REFUTAÇÃO AO VÍDEO BLASFEMO DO PAPA
FRANCISCO
"A maioria dos habitantes do planeta
declara-se crente. Isto deveria ser motivo para o DIÁLOGO entre as
religiões." – Papa Francisco
“O espírito de Cristo, que ditou as Sagradas
Escrituras, e o espírito que anima e guia a Igreja de Cristo, e ensina-lhe toda
a verdade, é o mesmo, e, portanto, em todas as idades sua conduta quanto a este
ponto tem sido uniformemente a mesma como o que a Sagrada Escritura ensina. Ela
[a Igreja] tem constantemente proibido seus filhos de realizar qualquer comunicação,
em matéria religiosa, com aqueles que são separados de sua comunhão, e isso ela
tem feito às vezes sob as penas mais severas. Nos cânones apostólicos, que são
de permanência muito antiga, e na maioria das vezes transmitidos a partir da
era apostólica, é assim decretado: ‘Se algum bispo, ou padre, ou diácono,
juntar-se em orações com os hereges, que ele seja suspenso da Comunhão’ (Can.
44).
Além disso, ‘Se algum clérigo ou leigo for à
sinagoga dos judeus, ou às reuniões dos hereges, para se juntar em oração com
eles, que seja deposto, e privado da comunhão’ (Can. 63).
Assim também, em um de seus concílios mais
respeitados, realizados no ano de 398, em que o grande Santo Agostinho estava
presente, Ela fala assim: ‘Ninguém deve ou rezar ou cantar salmos com os
hereges, e todo aquele que se comunicar com aqueles que estão fora da comunhão
da Igreja, seja clérigo ou leigo, seja excomungado’ (Coun. Carth. Iv. 72 e 73).
A sua linguagem é a mesma em todas as idades, e
nisso, Ela mostra que é mãe verdadeira, que não tolera seus filhos sendo
divididos. Ela sabe que seu esposo celestial declarou que "ninguém pode
servir a dois senhores, não podemos servir a Deus e a Mamon", e por isso
Ela deve fazer com que eles sejam totalmente Dela, ou Ela não poderá reconhecê-los
como tal. Ela sabe que seu santo apóstolo protestou que não pode haver
"colaboração, nem companheirismo, nem concórdia, nenhum pacto, não há
acordo entre o fiel e o infiel", e por isso Ela nunca pode permitir que
qualquer um de seus filhos fiéis tenha qualquer comunicação religiosa com os
adeptos de uma falsa religião e fé corrompida.” - Bispo
George Hay (1729-1811) da Escócia, um dos maiores professores católicos e
apologistas do início do século XIX.
"Não devemos deixar de rezar por isso, e COLABORAR
com quem pensa diferente." – Papa Francisco
Colaborar?
Contribuir para com eles?
“... Eles
afirmam que todas (as igrejas) gozam dos mesmos direitos; que a Igreja só foi
Una e Única, no máximo da época apostólica até os primeiros Concílios Ecumênicos(...).
Tal é a situação. É claro, portanto, que a Sé Apostólica não pode por nenhum
preço tomar parte em seus congressos, e que não é permitido, por nenhum preço, aos católicos aderir a semelhantes
empreendimentos ou contribuir para eles; se eles o fizerem dariam
autoridade a uma falsa religião cristã completamente estranha à única Igreja de
Cristo” (Pio XI – Mortalium Animus)
"Procuram Deus ou encontram Deus de outros
modos.” – Papa Francisco
Salmo 95,5: "Todos os deuses dos gentios são
demônios".
Isaías 44, 6: "Eis o que diz o Senhor , rei de
Israel, e seu Redentor, o Senhor dos exércitos: Eu sou o primeiro e sou o
último, e fora de mim não há Deus."
Isaías 45,21-22: "... Deus justo e salvador
não o há fora de mim. Convertei-vos a mim, e sereis salvos, vós todos os povos
da terra, porque eu sou Deus e não há outro."
Pelo Antigo Testamento só há um único Deus
verdadeiro, que é o de Israel. Todos os outros são demônios: Braman, Shiva,
Vishnu, Alá, Moloc, Zeus, Apolo, Mercúrio, Tupã, etc.
Os exemplos de Moisés e principalmente de Elias,
dois dos maiores santos da história, são neste sentido, antiecumênicos:
Moisés destruiu o bezerro de ouro, feito pelos
israelitas, enquanto ele estava no Monte Sinai: "E pegando no bezerro que
tinham feito, queimou-o e esmagou-o..." (Êxodo, 32,20). E depois, Moisés
puniu os culpados: "... e cerca de vinte e três mil caíram (mortos)
naquele dia..." (Êxodo, 32, 28).
Elias convidou os sacerdotes de Baal para um duelo:
eles iriam ao Monte Carmelo e invocariam Baal, enquanto Elias rezaria ao Deus
de Israel, para que enviasse fogo do céu, a fim de consumir uma vítima
oferecida em sacrifício, quem tal fizesse, esse seria o Deus verdadeiro.
No Monte designado, Baal não aparecia, Elias
debochava e falava: "Gritai mais alto, porque ele é um deus, e talvez
esteja em viagem, ou numa estalagem, dorme e necessita que o acordem" (3
Reis, 18, 27-28).
O Deus verdadeiro apareceu e consumiu a vítima. Os
sacerdotes de Baal, vendo sua derrota, se preparavam para fugir, mas Elias não
deixou: "Apanhai os profetas de Baal, e não escape nenhum só. E, tendo-os
agarrado, Elias levou-os à torrente de Cison, e ali os matou". (3 Reis, 18,
40).
No Novo Testamento temos a confirmação de que só um
Deus é o verdadeiro. E é fundada a única Igreja verdadeira...
São Mateus 4,8-10: "De novo o demônio o
transportou a um monte muito alto, e lhe mostrou todos os reinos do mundo e a
sua magnificência. E lhe disse: Tudo isto te darei, se prostrado, me adorares.
Então Jesus disse-lhe: Vai-te Satanás, porque está escrito: O Senhor teu Deus
adorarás, e a Ele só servirás".
Pelo texto, temos duas conclusões:
1. Todos os reinos do mundo serviam
a Satanás.
2. Só é possível adorar a um só
Deus.
S. João,6, 68: "A quem haveremos de ir? Só vós
(Cristo) tendes palavras de vida eterna"
Atos, 4,12: "e não há salvação em nenhum
outro. Porque sob o céu, nenhum outro nome (Cristo) foi dado aos homens, pelo
qual nós devamos ser salvos".
I Cor. 10, 19,22: "Ou que o ídolo é alguma
coisa?(De modo nenhum) antes digo que as coisas que os gentios sacrificam,
sacrificam-nas aos demônios e não a Deus. E não quero que tenhais sociedade com
os demônios; não podeis beber o cálice do Senhor e o cálice dos demônios: não
podeis ser participantes da mesa do Senhor e da mesa dos demônios".
Ao longo da história da Igreja, houve sempre o
dogma de que só há uma Igreja verdadeira, e fora dela não há salvação. Sendo
assim, não há liberdade religiosa, de crença, de culto. Olhemos para estes
ensinamentos:
São Cipriano (séc. III): "Não há salvação fora
da Igreja".
Credo de Santo Atanásio (séc. IV), oficial da
Igreja Católica: " Todo aquele queira se salvar, antes de tudo é preciso
que mantenha a fé católica; e aquele que não a guardar íntegra e inviolada, sem
dúvida perecerá para sempre (...) está é a fé católica e aquele que não crer
fiel e firmemente, não poderá se salvar".
Papa Inocêncio III (1198-1216): "De coração
cremos e com a boca confessamos uma só Igreja, que não de hereges, só a Santa,
Romana, Católica e Apostólica, fora da qual cremos que ninguém se salva".
IV Concílio de Latrão (1215), infalível, Canon I:
"...Há apenas uma Igreja universal dos fiéis, fora da qual absolutamente
ninguém é salvo...". Canon III: "Nós excomungamos e anatematizamos
toda heresia erguida contra a santa, ortodoxa e Católica fé sobre a qual nós,
acima, explanamos...".
Papa Bonifácio VIII (1294-1303): "Por apego da
fé, estamos obrigados a crer e manter que há uma só e Santa Igreja Católica e a
mesma apostólica e nós firmemente cremos e simplesmente a confessamos e fora
dela não há salvação nem perdão dos pecados (...) Romano Pontífice, o
declaramos, o decidimos, definimos e pronunciamos como de toda necessidade de
salvação para toda criatura humana.”
Concílio de Florença (1438-1445): "Firmemente
crê, professa e predica que ninguém que não esteja dentro da Igreja Católica,
não somente os pagãos, mas também, judeus, os hereges e os cismáticos, não
poderão participar da vida eterna e irão para o fogo eterno que está preparado
para o diabo e seus anjos, a não ser que antes de sua morte se unirem a Ela(...).
O Concílio infalível de Trento (1545-1563) além de
condenar e excomungar os protestantes, reiterou tudo o que os Concílios
anteriores declararam, e ainda proferiu : "... nossa fé católica, sem a
qual é impossível agradar a Deus..."
Papa Pio IV (1559-1565), um dos papas do Concílio
de Trento: "... Esta verdadeira fé católica, fora da qual ninguém pode se
salvar..." (Profissão de fé da Bula "Iniunctum nobis" de 1564)
Papa Benedito IV (1740-1758): "Esta fé da
Igreja Católica, fora da qual ninguém pode se salvar...".
Papa Gregório XVI (1831-1846), Mirari Vos: "Outra causa que tem acarretado muitos dos males
que afligem a Igreja é o indiferentismo, ou seja, aquela perversa teoria
espalhada por toda a parte, graças aos enganos dos ímpios e que ensina poder-se
conseguir a vida eterna em qualquer religião, contanto que se amolde à norma do
reto e honesto. Podeis com facilidade, patentear à vossa grei esse erro tão
execrável, dizendo o Apóstolo que há um só Deus, uma só fé e um só batismo (Ef.
4,5): entendam, portanto os que pensam poder-se ir de todas as partes ao Porto
da Salvação que, segundo a sentença do Salvador, eles estão contra Cristo, já
que não estão com Cristo(Luc. 11,23) e os que não colhem com Cristo dispersam
miseravelmente, pelo que perecerão infalivelmente os que não tiverem a fé
católica e não a guardarem íntegra e sem mancha (Simb. Sancti Athanasii).(...)
Desta fonte lodosa do indiferentismo promana aquela sentença absurda e errônea,
digo melhor disparate, que afirma e que defende a liberdade de consciência.
Esse erro corrupto que abre alas, escudado na imoderada liberdade de opiniões
que, para confusão das coisas sagradas e civis, se estende por toda parte,
chegando a imprudência de alguém asseverar que dela resulta grande proveito
para a causa da religião. Que morte pior há para a alma do que a liberdade do
erro?, dizia Santo Agostinho (Ep. 166)".
"Nesta multidão, nesta variedade de religiões, só há uma certeza
que temos para todos: todos somos filhos de Deus." – Papa Francisco
Somos todos
CRIATURAS de Deus, nos tornamos filhos após o batismo. Pessoas não batizadas
são apenas criaturas.
"O
Sacramento do Batismo confere a primeira graça santificante, que apaga o pecado
original e também o atual (se o há) e perdoa toda a pena por eles devida; imprime
o caráter de cristão; faz-nos filhos de Deus, membros da Igreja e herdeiros do
Paraíso, e torna-nos capazes de receber os outros Sacramentos." Catecismo
Maior de São Pio X, § 550
Definição
do Batismo: “O Batismo é o sacramento da regeneração (Jn. 3 5.) pela água com a
palavra (Ef. 5, 26.), pois nascendo por natureza filhos da ira (Ef. 2 3.), por
ele renascemos em Cristo filhos de misericórdia e filhos de Deus (Jn. 1
12-13.).” Catecismo Romano
"Que o diálogo sincero entre homens e mulheres
de diferentes religiões produza frutos de paz e de justiça."
“Não ateis
o vosso jugo com os infiéis, pois que participação tem a justiça com a
injustiça ou que comunhão tem a luz com as trevas? E que concórdia há entre
Cristo e Belial? Ou que parte tem o fiel com os incrédulos? Ou que consenso tem
o templo de Deus com os ídolos? Pois vós sois o templo do Deus vivo.” II
Coríntios 6,14.
“Todas as
falsas doutrinas são injustiça e trevas, e é por nossa santa fé que pertencemos
a Cristo, e que somos templos do Deus vivo; todas as falsas religiões procedem
do pai da mentira, e torna incrédulos aqueles que as abraçam, portanto toda a
participação, todo o companheirismo, toda a comunicação com as falsas religiões
é aqui expressamente proibido pela Palavra de Deus. (...) Somos obrigados a amar as pessoas que estão envolvidas com falsas
religiões, desejar-lhes bem, e lhes fazer bem, mas aqui estamos expressamente
proibidos de toda a comunicação em sua religião - isto é, em suas doutrinas
falsas e em seus cultos. Daí que teólogos eruditos e piedosos ingleses que
publicaram em Rheims sua tradução do Novo Testamento, em sua nota sobre esta
passagem, dizem: "Geralmente, aqui é proibido conversar e lidar com os
infiéis em orações, ou reuniões em seu serviço cismático, ou outros ofícios
divinos que seja; o que o apóstolo aqui profere em termos mais particulares,
para que o povo cristão possa ter total atenção a isso".
O próximo
comando geral para evitar toda a comunicação religiosa com aqueles que são
hereges, ou que tem uma religião falsa, é esse: "Um homem que é um herege,
depois da primeira e segunda admoestação, EVITAI-O, pois esse tal está
pervertido, e peca, sendo condenado pelo seu próprio julgamento" (Tito
3,10).
Aqui vemos
outro comando geral para evitar todos esses - ou seja, fugir deles, não ter
comunicação com eles. Mas em que somos ordenados a fugir deles? Não da sua
pessoa, ou das comunicações necessárias da sociedade, pois então, como o mesmo
santo apóstolo diz em uma ocasião semelhante, "seria necessário que você
saísse do mundo" (I Coríntios 5,10). Não como aos serviços da caridade
cristã, pois a esses somos ordenados pelo próprio Cristo, na pessoa do bom
samaritano, para dar a toda a humanidade, independentemente de qual seja sua
religião: portanto, no mais restrito e limitado sentido que as palavras podem
ter, a única coisa em que somos ordenados a evitá-los é em todos os assuntos de
religião; nisso eles próprios estão pervertidos e pecam, em coisas relacionadas
a Deus e ao Seu serviço. Nisso erram, nisso que são pervertidos, nisso que são
condenados, por isso nisso devemos evitá-los.
Daí que os
piedosos tradutores do Novo Testamento de Rheims, em sua nota sobre este texto,
digam: "Hereges, portanto, não deve admirar-se se nós alertamos a todos os
católicos, pelas palavras do apóstolo, para tomar cuidado com eles, e evitar
suas pregações, livros e reuniões".
Um terceiro
comando geral sobre este assunto é manifestamente incluído nessa exigência
zelosa do apóstolo: "Cobramos-vos, irmãos, em nome de nosso Senhor Jesus
Cristo, que vos aparteis de todo irmão que anda desordenadamente, e não de
acordo a tradição que receberam de nós" (II Tessalonicenses. 3,6).
Nesta
passagem, todas as seitas diferentes ou falsas religiões são particularmente
apontadas, pois por mais que elas possam diferir em outros aspectos elas
geralmente concordam em rejeitar as tradições apostólicas que nos foram
transmitidas pela Igreja de Cristo; a todas essas o apóstolo aqui nos
encarrega, em nome de nosso Senhor Jesus Cristo, de evitar - de retirar-nos delas.
Agora é evidente que o sentido mais limitado dessa ordem, tão calorosamente
estendida sobre nós pelo apóstolo, é o de afastarmo-nos delas em tudo
relacionado à religião: de seus sacramentos, orações, pregações, reuniões
religiosas, e assim por diante. É nestas coisas que eles "não andam
segundo a tradição recebida dos apóstolos". Nestas coisas, então, estamos
aqui ordenados, em nome do Próprio Cristo, "a afastarmo-nos deles".
Portanto, a
todos aqueles argumentos que podem ser trazidos por motivos humanos, mundanos,
ou interesseiros, para induzir-nos a juntar-nos ou a participar de qualquer
dever religioso com os adeptos de uma religião falsa, embora só na aparência,
devemos opor isso: "Deus proibiu expressamente, portanto nenhum poder
humano pode torná-lo legal".” Bispo George Hay
UNIÃO SACERDOTAL MARCEL LEFEBVRE – RESISTÊNCIA CATÓLICA
MISSÃO SÃO JOSÉ / SANTO ANDRÉ - SP
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